Das minhas mãos saem sonhos que voam para terra, em rastro das estrelas cadentes, poeira fininha os acompanha e gruda nas asas de minhas mariposas prateadas. A cada partida um aceno e novamente aberta pousa o que pode ser uma fantasia ou uma perspectiva, imaginar-se-ia que contasse este segredo milenar, todavia, escondo de onde vêm minhas prateadas de asas, sei para quem enviar à aspiração, na calada da noite onde o escuro não causará medo em profundo letargo às criaturas terrestres se rendem, envolvidas em meu encanto, vez por outra há uma sintonia e duas almas se encontram e uma nova concepção pode nascer... Assim já quando se vai madrugada, me recolho com minhas queridas e me pergunto quem provém os meus anseios? Teria eu alguém que embala meus sonhos e como chegam até mim, nas asas de uma mariposa? Ao fechar meus olhos tudo enegrece e percebo que estou a caminhar por entre milhões de prateadas e me surpreendo com uma bela mariposa azul que baila por entre o pó rodopiando, estupefato paraliso e sinto um calor na mão, vejo ao meu lado uma dama de olhos profundos e cabelos salpicado de estrelas sem nada falar bailamos juntos aos sonhos na mão aberta de Deus.
2 comentários:
Para ti Pessoa.
Cai chuva. É noite. Uma pequena brisa
Cai chuva. É noite. Uma pequena brisa,
Substitui o calor.
P'ra ser feliz tanta coisa é precisa.
Este luzir é melhor.
O que é a vida? O espaço é alguém pra mim.
Sonhando sou eu só.
A luzir, em quem não tem fim
E, sem querer, tem dó.
Extensa, leve, inútil passageira,
Ao roçar por mim traz
Uma ilusão de sonho, em cuja esteira
A minha vida jaz.
Barco indelével pelo espaço da alma,
Luz da candeia além
Da eterna ausência da ansiada calma,
Final do inútil bem.
Que, se quer, e, se veio, se desconhece
Que, se for, seria
O tédio de o haver... E a chuva cresce
Na noite agora fria.
Para você, Renata.
Das minhas mãos saem sonhos que voam para terra, em rastro das estrelas cadentes, poeira fininha os acompanha e gruda nas asas de minhas mariposas prateadas. A cada partida um aceno e novamente aberta pousa o que pode ser uma fantasia ou uma perspectiva, imaginar-se-ia que contasse este segredo milenar, todavia, escondo de onde vêm minhas prateadas de asas, sei para quem enviar à aspiração, na calada da noite onde o escuro não causará medo em profundo letargo às criaturas terrestres se rendem, envolvidas em meu encanto, vez por outra há uma sintonia e duas almas se encontram e uma nova concepção pode nascer...
Assim já quando se vai madrugada, me recolho com minhas queridas e me pergunto quem provém os meus anseios?
Teria eu alguém que embala meus sonhos e como chegam até mim, nas asas de uma mariposa?
Ao fechar meus olhos tudo enegrece e percebo que estou a caminhar por entre milhões de prateadas e me surpreendo com uma bela mariposa azul que baila por entre o pó rodopiando, estupefato paraliso e sinto um calor na mão, vejo ao meu lado uma dama de olhos profundos e cabelos salpicado de estrelas sem nada falar bailamos juntos aos sonhos na mão aberta de Deus.
“Do amor que se sonha e do Amor que existe!”
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